terça-feira, 23 de dezembro de 2008

PS abandona Assembleia Municipal de Cascais

O Partido Socialista de Cascais deverá abandonar, esta noite, a Assembleia Municipal durante a aprovação do Orçamento e das Grandes Opções do Plano para 2009. Segundo apurou o CORREIO DE CASCAIS, junto de uma fonte próxima do PS, esta posição relaciona-se com o facto de os socialistas terem recebido os documentos, que vão ser hoje discutidos, apenas na última sexta-feira. Humberto Pacheco, vereador socialista na Câmara, tomou a mesma posição durante a aprovação do Orçamento e das Grandes Opções do Plano. A reunião de executivo realizou numa terça-feira, mas segundo a mesma fonte, "o vereador apenas recebeu os documentos no dia anterior", afirma.
A Assembleia Municipal de Cascais reúne pelas 20h30, no auditório do Centro Cultural de Cascais. Na ordem de trabalhos, destaque também para a proposta de alteração do regulamento do Prémio do Mar Rei D. Carlos e regulamento de funcionamento da rede de lojas Geração C.

ORÇAMENTO MARCADO PELO AUMENTO DE INVESTIMENTO E PELA CRISE ECONÓMICA
O orçamento para 2009, no valor de 234,2 milhões de euros, supera o orçamento do ano transacto em cerca de 40 milhões de euros. Por sua vez, as Grandes Opções do Plano (GOP) aprovadas, permitem implementar o projecto no valor de 174,2 milhões de euros em que o investimento representa 78 milhões, ou seja 33,2% do total e os recursos humanos representam 34,8 milhões euros.
O presidente da Câmara Municipal, António Capucho, considera que “este aumento do valor do plano de actividades é uma consequência dos bons resultados obtidos na execução do orçamento de 2008 e de uma política de rigor e contenção consubstanciada num controlo da despesa com pessoal e na continuada redução de despesas gerais e administrativas do município”, sublinha.
A autarquia estabeleceu como prioridade o desenvolvimento sustentado do concelho, dando “continuidade aos diversos programas que vêem sendo promovidos pela Câmara Municipal, designadamente no âmbito da educação, Cultura, Acção Social e Ambiente”.
A actual crise económica também não é esquecida pela Câmara, que afirma não ter esperado “pelo orçamento de 2009 para se preparar e começar a intervir para prevenir possíveis situações de emergência social decorrentes de um contexto de crise que, pelo menos desde o Verão, se adivinhava”. A autarquia afirma também que este orçamento prevê “situações imprevistas de emergência social, num contexto ainda pautado pela incerteza relativamente a todas as consequências de uma crise que sabemos agora ser durável e de impacto significativo”.