A Câmara Municipal de Cascais e a Cruz Vermelha Portuguesa assinam, esta 4.ª feira, às 15 horas, no Salão Nobre, um protocolo que visa a criação de um serviço de teleassistência no concelho.
Trata-se de uma pequena pulseira que deve ser colocada no pulso do utilizador, ou seja munícipes que se encontram em situação de isolamento ou dependência, e que quando pressionada emite um pedido de auxilio.
O novo serviço, cujo arranque será financiado pela autarquia em 18 mil euros, vai permitir que idosos ou pessoas com mobilidade reduzida entrem em contacto com um “callcenter” sempre que precisarem de ajuda, sendo avaliada no momento a necessidade de enviar para o local meios de socorro.
“A Cruz Vermelha vai actuar em duas vertentes: a assistência pura e a solidão, para casos em que as pessoas estão deprimidas ou pensam no suicídio, por exemplo. A equipa de operadores inclui um psicólogo que falará com elas”, explicou Manuel Andrade, vereador da Acção Social.
De acordo com o autarca, a central do “call center” vai ficar instalada na Cruz Vermelha em Lisboa, sendo que as chamadas serão reencaminhadas para as corporações de bombeiros da localidade de onde é efectuado o pedido de auxílio.
Ainda segundo Manuel Andrade, a câmara municipal vai oferecer os aparelhos a cem pessoas em situação de dependência, escolhidas com o apoio das instituições sociais do concelho e que não terão de pagar qualquer mensalidade, mas poderá vir a aumentar este número consoante as necessidades verificadas no terreno.
Os restantes munícipes poderão adquiri-los por preços mais reduzidos do que os que são praticados no mercado.
Os alarmes poderão ser usados durante qualquer tarefa doméstica ou no banho, por serem impermeáveis, e têm um alcance de algumas dezenas de metros, permitindo ao utilizador circular no quintal ou junto a sua casa.