O presidente da Câmara Municipal de Cascais, António Capucho, veio esclarecer a posição da autarquia em relação a uma notícia vinculada pelo Jornal “Correio da Manhã”, publicada no passado dia 9, de título “Cascais põe fim à festa de toiros”.De acordo com o autarca “em resposta a uma pergunta que me foi formulada referi que não existe na Câmara qualquer pedido para levar a efeito um espectáculo tauromáquico. Não tenciono construir uma nova praça de touros nem autorizar espectáculos com animais em estruturas desmontáveis”. E acrescenta: “assim, por iniciativa da Câmara Municipal, Cascais não vai ter uma nova praça de touros. Obviamente que não tendo a Câmara vocação para empresário tauromáquico, não vai construir uma praça de touros. Damos naturalmente prioridade ao investimento em escolas e outros equipamentos sociais e desportivos”.António Capucho adianta ainda, em comunicado, não ter pendente “qualquer solicitação de privados no sentido da construção de uma praça de touros”, alegando não ter sido da responsabilidade do PSD “a autorização para transformação da praça de touros de Cascais num complexo imobiliário, foi a maioria socialista que me antecedeu que aprovou sozinha, em 2001, na Assembleia Municipal uma proposta nesse sentido”. E conclui: “a afirmação de que não autorizo espectáculos com animais em estruturas desmontáveis, não significa que em Cascais não se vão realizar mais espectáculos de circo, mas sim que nos repugna aceitar espectáculos com animais exóticos e de porte significativo, sejam grandes carnívoros, elefantes ou outros, já que a experiência evidencia que as condições de encarceramento e outros aspectos da sua prestação circense e vida corrente são inaceitáveis”.