Mais de três centenas de atletas vão percorrer, este domingo, dia 10, os 42.197 quilómetros da V edição da Carlos Lopes Gold Marathon, entre os Casinos do Estoril e de Lisboa, num “percurso maravilhoso” com o Tejo por companhia, segundo palavras do antigo campeão olímpico.
A prova, organizada pela Fundação Carlos Lopes, não tem este ano, por razões orçamentais, atletas convidados, mas espera-se a presença de, pelo menos, três quenianos, além dos portugueses Luís Silva e Elisabete Lopes.
Além da prova de estrada, o evento conta ainda com a Bike Marathon, que vai juntar no mesmo percurso, ao longo da Marginal e da zona ribeirinha de Lisboa, cerca de 800 participantes.
Haverá também uma prova de cinco quilómetros, com a designação de Corrida Solidária, com partida e chegada à zona do Casino Estoril, para a qual estão inscritas cerca de 250 pessoas.
As duas faixas da estrada Marginal, sentido Cascais/Lisboa, vão estar encerradas durante a realização da corrida e serão gradualmente abertas ao trânsito, em função da passagem dos atletas mais atrasados.
De acordo com o director da corrida, Nuno Lopes, o orçamento para a quinta edição da Carlos Lopes Golden Marathon encolheu 30 por cento comparativamente ao ano anterior, muito por culta da “crise económica” que se faz sentir.
O filho do antigo campeão olímpico destacou igualmente a extensão do percurso da prova a mais um concelho da zona da capital, Cascais, além de voltar a atravessar Oeiras e terminar em Lisboa.
As inscrições para a prova encontram-se abertas até sábado e o valor oscila entre os 25 euros, para a maratona, 10 euros para a prova de bicicletas e os cinco euros para a Corrida Solidária, revertendo esse dinheiro para instituições de carácter social.
Os vencedores das provas masculina e feminina recebem um prémio pecuniário de três mil euros.
A maratona inicia-se às 8h30 e o percurso é fechado às 13h30.