sexta-feira, 24 de julho de 2009

Bairro de Santana: Complexo paroquial, uma realidade a curto prazo


Os moradores do Bairro Santana, no Cobre, freguesia de Cascais, têm motivos para sorrir. Isto porque está a ser finalmente construída a Igreja e Centro Paroquial com a valência de centro de convívio, um sonho há muito acalentado pelos moradores desta localidade.
A construção do futuro complexo social, da responsabilidade da Fábrica da Igreja Paroquial de Nossa Senhora de Assunção e Ressurreição de Cristo, esteve parada durante seis meses, mas recebeu recentemente um apoio financeiro da Câmara Municipal de Cascais, o que permitirá que esteja concluída ainda no decorrer deste ano.
Fruto de um protocolo de cooperação assinado, no passado dia 14, entre a autarquia e a Fábrica da Igreja Paroquial, é possível avançar com a obra. No âmbito deste acordo, a câmara municipal compromete-se a apoiar a construção destes dois equipamentos com 385 mil euros, sendo que o custo estimado da obra é superior a um milhão de euros.
Segundo António Pedro, arquitecto responsável pelo projecto, o novo equipamento centro paroquial, com cerca de 85 metros quadrados, permitirá dar resposta a 17 idosos do bairro. Já a Igreja, com 250 metros quadrados, terá capacidade para acolher 140 fiéis.
Constituído por três pisos, o projecto contempla ainda duas capelas mortuárias, um parque de estacionamento e duas salas de apoio que poderão servir para leccionar catequese.
“Esta obra era um velho sonho do padre Raul e que agora o padre Nuno dá o seu seguimento”, disse António Capucho, presidente da Câmara Municipal de Cascais, no dia da assinatura do protocolo, congratulando-se com o apoio prestado pela autarquia, uma vez que “as pessoas vão deixar de assistir à missa ao ar livre. Vão poder ter um templo com todas as condições mas mais do que isso vão ter um centro de convívio para idosos”.
Presente na cerimónia, o padre Nuno Coelho reforçou a necessidade de se construir um templo no Bairro Santana. “Já apanhei o projecto a meio mas o que me fizeram chegar é que a Igreja era um ponto principal da vida do bairro e por isso tivemos a preocupação de avançar com a obra”.
“O templo esteve parado, não por falta de verbas mas sim por ter havido necessidade de proceder a mudanças no projecto, o que levou o seu tempo. No entanto, com esta ajuda financeira e esforço de todos, o projecto pode avançar o que nos leva a concluir que a obra deverá estar concluída este ano”, explicou.