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O presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, considera “lamentável” a oposição do Bloco de Esquerda (BE) à construção de uma pousada prevista para a Nova Cidadela, considerando que essa posição revela uma “profunda ignorância”.
Na passada quarta-feira, o Bloco de Esquerda de Cascais contestou a construção de uma pousada de luxo na Nova Cidadela, defendendo que “o espaço deve ser aproveitado por todos e não só acessível a alguns”
O líder do executivo cascalense considerou que as razões sustentadas pelos bloquistas representam um “delírio demagógico”, com afirmações e receios que “não fazem qualquer sentido”.
António Capucho afirmou ainda que “é no mínimo revelador de profunda ignorância insinuar suposta interdição do acesso do público decorrente da inexistente privatização da Cidadela”.
O presidente da Câmara de Cascais entende que a construção da Pousada representa uma “solução muito favorável ao interesse público, não só pela resposta turística que proporciona naquele local, como pelo conjunto de empregos que proporciona, factores que o Bloco de Esquerda não parece valorizar”.
O autarca lembrou ainda que o plano previsto para a Nova Cidadela de Cascais engloba a requalificação do Palácio Presidencial, já em obras, que “além dos aposentos do chefe de Estado no último piso, vai proporcionar a abertura ao público de um novo Museu de inequívoco interesse e de um percurso visitável nos demais pisos”.
Da mesma forma, António Capucho lembrou que a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz, que também será alvo de intervenções no âmbito da Nova Cidadela, será igualmente “aberta ao público e musealizada”.
“O restante espaço, concessionado ao Grupo Pestana, vai integrar uma Pousada e ainda diversas áreas totalmente abertas ao público, com vocação turística e cultural”, acrescentou o líder de Cascais, sublinhando os protocolos já celebrados com o Museu Berardo e o Museu do Oriente.