A candidata socialista à Câmara de Cascais, Leonor Coutinho, desvalorizou a prioridade dada, esta terça-feira, pelo presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa do PS à vitória autárquica em Oeiras, não pondo em causa o seu apoio.
O presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa do PS, Joaquim Raposo, estabeleceu que a meta eleitoral dos socialistas para as autárquicas é manter as presidências das câmaras que detêm e ganhar Oeiras.
Perante estas declarações, Leonor Coutinho disse à agência Lusa ter a certeza de poder contar com o apoio de Joaquim Raposo, considerando que o destaque dado à Câmara de Oeiras foi “casual e dentro de um contexto específico”.
“Não acredito que ele (Joaquim Raposo) deposite menos confiança em mim ou na minha vitória. Nem ponho isso em causa”, disse Leonor Coutinho, sublinhando que a referência a Oeiras deve-se ao facto de ter sido o local onde os cabeças-de-lista do PS da Área Metropolitana de Lisboa às eleições de 11 de Outubro assinaram um compromisso autárquico.
“Essa prioridade dada a Oeiras foi por estarmos lá e, portanto, foi dirigida aos munícipes desse concelho. No mesmo almoço, ele também referiu as outras câmaras e mostrou confiança na minha vitória”, acrescentou a candidata de Cascais que diz ter a certeza de poder contar com o apoio de Raposo.
Os cabeças-de-lista assinaram em Oeiras um compromisso autárquico que incide sobretudo nas áreas sociais, com objectivos comuns ao nível do apoio social a idosos e do pré-escolar.
Os candidatos socialistas na Área Metropolitana de Lisboa, incluindo seis presidentes de Câmaras, que se recandidatam - Amadora, Azambuja, Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira - comprometeram-se em matérias como a “universalidade” do pré-escolar e o apoio domiciliário a idosos.
O alargamento da distribuição de refeições aos idosos, que actualmente funciona de segunda a sexta-feira, até aos fins-de-semana, e a criação de um “apoio multiserviços”, para pequenas reparações em casa dos idosos, são outros projectos que estão implícitos ao compromisso assinado, explicou Joaquim Raposo.
Com Lusa