sábado, 19 de setembro de 2009

SIDA tem nova casa

A “Ser +”, Associação Portuguesa para a Prevenção e Desafio da Sida, até aqui designada por Grupo de Apoio e Desafio à Sida (GADS), tem nova casa. A inauguração da sua Sede Social e Centro de Atendimento e Acompanhamento Psicossocial teve lugar na terça-feira, dia 15, na Rua André Homem, Pampilheira, em Cascais.
À entrada do edifício, que prima pela sua arquitectura, pode-se ler “esta casa é de todos. Entre. Questione. Ajude e seja ajudado sempre que quiser”. No interior, a decoração prima pela originalidade.
A funcionar em Cascais desde 1995, o GADS entra, este ano, numa nova fase de vida, pelo que se justifica a alteração da designação social para Associação Portuguesa para a Prevenção e Desafio da Sida. Um novo nome para uma associação que agora tem também uma nova casa, com melhores condições para desenvolver a sua actividade, permitindo-lhe acrescentar novas valências e dar resposta a mais de cinco centenas de munícipes.
Actualmente, esta instituição dá resposta a 30 pessoas em serviço de apoio domiciliário e realiza 25 atendimentos mensais no centro de atendimento e acompanhamento psicossocial (CAAP), no qual se encontram inscritos 400 munícipes.
Com a entrada em funcionamento do novo edifício, a “Ser+” vai continuar a prestar o serviço de apoio domiciliário (SAD) e implementar as valências de formação, actividades ocupacionais e reinserção sócio-profissional no leque de serviços prestados à população infectada e afectada pelo VIH/SIDA.
“Hoje é o culminar de um trabalho muito dedicado de toda a equipa do GADS, agora Ser +, e que incide numa nova estratégia de continuidade”, disse Júlio Quaresma, presidente da “Ser +”, na cerimónia de inauguração.
“Após cerca de 15 anos a funcionar nas antigas instalações, que eram claramente deficientes para o funcionamento, finalmente temos um espaço que nos permitirá continuar com o mesmo espírito e dedicação mas em condições que nos permitem olhar o futuro com outra perspectiva, um futuro mais progressivo e evolutivo. Este é apenas mais um passo no propósito que nos orienta”, acrescentou.
Quanto às valências, Júlio Quaresma esclareceu que “vamos proporcionar aos munícipes os mesmo serviços e criar ainda, em Dezembro, um Centro Comunitário e Descriminação VIH/SIDA que apoiará todas as pessoas que sejam alvo de descriminação”.
Construído em terreno cedido pela Câmara Municipal, o edifício representa um investimento global de mais de 813 mil euros apoiado pela autarquia em 670 mil euros.