quarta-feira, 19 de novembro de 2008

PM inaugura central de emergência e segurança

Aumentar os níveis de segurança dos edifícios municipais, estabelecimentos escolares do ensino básico, bem como dos museus da rede municipal é o objectivo da nova central de emergência e segurança que entrou oficialmente em funcionamento, no passado dia 13, nas instalações da Polícia Municipal (PM), em Cascais.
Instalada pela Câmara Municipal, a nova central de emergência e segurança funciona 24 horas por dia, sob a coordenação da PM recebendo, directamente, alertas em caso de emergência. Durante a noite, o sistema grava todas as imagens no computador e quando há algum movimento anormal, o alarme é automaticamente detectado no ecrã do monitor.
Em todos os edifícios foi criada uma ligação à central que será accionada sempre que o respectivo sistema de alarme acuse intrusão ou outro tipo de ilegalidade. Perante este aviso, é enviado ao local um carro patrulha da Polícia Municipal, que contactará com os responsáveis pelo edifício, accionando os meios de segurança e emergência que eventualmente sejam necessários.
A implementação deste projecto decorre em duas fases. Na primeira, os sistemas de alarme foram instalados nas 50 escolas básicas do concelho, incluindo alguns ATL’s, um serviço antes entregue ao cuidado de empresas de vigilância privadas.
Com este novo equipamento inovador – o primeiro a ser instalado no município – as escolas estão todas ligadas à central da PM e assim que o alarme é accionado, é enviado um carro patrulha ao local, num curto espaço de tempo, entre cinco a dez minutos.
Numa segunda fase, prevê-se a ligação dos sistemas de vídeo-vigilância a 23 edifícios municipais, incluindo museus e bibliotecas, sendo que o concurso público internacional já está a decorrer, devendo ficar concluído ainda no final deste mês.
Trata-se de um investimento camarário na ordem dos 150 mil euros, um valor, no entanto, justificável para a autarquia que poupa assim na contratação de empresas de vigilância. A vídeo-vigilância nos edifícios municipais representará mais 450 mil euros.
Segundo Artur Ferreira, vereador do trânsito, “este projecto é muito mais ambicioso. Mais tarde, tentaremos controlar o trânsito nos sítios de maior conflito no concelho. Por exemplo, no centro de Cascais há uma fila enorme na Marginal. Automaticamente podemos alterar a frequência dos semáforos de maneira a que o trânsito escoe mais rapidamente onde está mais congestionado”.
Também é objectivo da autarquia, implementar no Paredão, o sistema de vídeo-vigilância. De acordo com António Capucho, presidente da câmara municipal, esta é uma medida necessária porque “o passeio marítimo, infelizmente, é uma área propícia a vandalismo e se queremos que as pessoas andem no paredão, nomeadamente a noite, temos de lhes dar a sensação de segurança. E uma vez que não podemos lá colocar os agentes da PM que são cerca de 40, a convicção dos vândalos que estão a ser vigiados pode ser uma atenuante”.
No dia de inauguração da central, a PM fez um pequeno exercício de como funciona o sistema. O monitor do computador acusou o disparo de alarme de roubo na escola EB1 n. 3 de Birre. Automaticamente o agente avisou o carro patrulha que estava mais perto do local; ao chegar à escola, o agente comunicou com a central, dando conhecimento do que se estava a passar: felizmente, era falso alarme.