O chamado processo “Caso Judas”, no qual o antigo presidente da Câmara de Cascais, José Luís Judas, e o empresário Américo Santos eram arguidos, foi arquivado sem que nenhum dos acusados tenha ido a julgamento.Em Outubro de 2008, o Tribunal de Cascais decidiu não levar a julgamento o ex-autarca e o construtor civil, constituídos arguidos em 2005 por negócios realizados entre 1996 e 2000 no quadro do PER, programa de construção de casas para realojamento de moradores em barracas.
A autarquia, que durante o debate instrutório acabara por pedir a não pronúncia de Américo Santo e retirar a queixa de burla qualificada contra José Luís Judas, conformou-se com a deliberação, contudo o Ministério Público decidiu interpor recurso em relação aos dois arguidos.
Segundo fonte do Tribunal de Cascais, o Tribunal da Relação decidiu, no entanto, manter a não pronúncia e o processo foi “arquivado, ou seja, está encerrado”. A mesma fonte adiantou que tinham já prescrito alguns dos mais de 20 crimes dos quais Judas e Santo eram acusados em co-autoria material, relativos a infidelidade, participação económica em negócio, abuso de poder e prevaricação.