sábado, 23 de maio de 2009

“Galeria de arte para invisuais” vence concurso

Uma galeria de arte para invisuais foi a proposta vencedora dos 12 projectos finalistas das escolas do concelho de Cascais, apresentados, este sábado, durante a final do 3.º concurso de Escolas Empreendedoras.
A ideia vencedora pertence a Bernardo Lopes, aluno da escola Secundária de Cascais, que tem como objectivo “recriar obras de arte já famosas e criar novas obras, perceptíveis aos invisuais”.
Bernardo Lopes mostrou-se satisfeito e surpreendido com a vitória e frisou a importância deste concurso, promovido pela agência municipal DNA Cascais, considerando que esta distinção “é o primeiro grande impulso para que o projecto possa seguir em frente”.
O projecto de um restaurante sub-aquático, da escola Fernando Lopes Graça, e a criação de um balão turístico no concelho, do Colégio Maristas de Carcavelos, arrecadaram o segundo e terceiro prémio, respectivamente.
Além dos vencedores, destacam-se outros projectos como o acompanhamento de idosos, sistema de aproveitamento de águas pluviais, jardim zoológico virtual e um jogo de energias renováveis.
Participaram no concurso a Escola Fernando Lopes Graça, o Colégio Maristas de Carcavelos, a Secundária de Cascais, a Escola IBN Mucana, o Agrupamento de Escolas de Carcavelos, a Escola Frei Gonalo de Azevedo e a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE).
Para Carlos Carreiras, presidente da DNA Cascais e vice-presidente da Câmara Municipal, “este concurso é mais uma das iniciativas que visa mudar mentalidades no concelho e fazer, de cada futuro adulto, um cidadão activo e empreendedor na sua comunidade.”
“Só assim podemos aspirar ao desenvolvimento e à melhoria das condições de vida da população local e, em última análise, do próprio país”, acrescentou.
A equipa vencedora, alunos e professor, foi premiada com uma viagem a Londres, que inclui um workshop sobre empreendedorismo.
Para cada uma das cinco escolas que participaram com mais projectos está reservado um Prémio Escola Empreendedora e um computador portátil.
Com Lusa