A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, premiou os alunos da Escola Secundária da Cidadela, em Cascais, que frequentaram o curso profissional de multimédia, alertando para a importância destes cursos para “um futuro mais aberto”.
“Os cursos profissionais, que têm sido desvalorizados, representam um futuro mais aberto para os jovens e uma preparação adequada para aquilo que são os seus anseios”, afirmou Maria de Lurdes Rodrigues, à margem da cerimónia de entrega de prémios aos melhores trabalhos realizados pelos alunos do Curso Profissional Técnico de Multimédia.
Satisfeita com a iniciativa, a ministra não poupou elogios à Escola Secundária da Cidadela que considerou ser “o exemplo do bom trabalho que se faz nas escolas públicas”, sublinhando a sua preocupação e orgulho “com a qualidade intrínseca daquilo que faz”, algo que considera ser essencial para o país.
“Este país e as nossas escolas precisam de ter orgulho naquilo que fazem e acreditarem que a nova geração vai ter um futuro prometedor”, frisou.
“É uma escola que se preocupa em preparar os cidadãos para o nosso país, com competências novas para a nova economia”, acrescentou.
Segundo a directora do curso, Teresa Campos, os “Prémios Boomerang” têm como principais objectivos “motivar os alunos para as aprendizagens, melhorar o seu desempenho, nomeadamente na produção de trabalhos com mais qualidade e promover a relação entre a escola e os diferentes elementos da comunidade”.
“Concorreram a prémio todos os trabalhos que se destacaram pela sua qualidade técnica, criativa e narrativa, organizando-se em categorias por ano (10º 11º e 12º), como Imagem Digital, Imagem Vectorial, Site, Animação, Cartaz, Narrativa Audiovisual, Produção Publicitária, Animação nas artes plásticas, História interactiva e Aplicação Interdesciplinar”, explicou.
Para Teresa Campos, a importância deste evento resume-se ao “reconhecimento do trabalho realizado pelos cerca de 80 alunos que frequentaram este curso”.
“Procurámos elevar o nível de qualidade e prepará-los para o mercado de trabalho”, concluiu a responsável.
Com Lusa
