domingo, 12 de julho de 2009

DNA Cascais cria primeiro ninho de empresas

“Cascais é um concelho empreendedor”. A confirmar a citação de Carlos Carreiras, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais e presidente da DNA Cascais, ai está a criação do primeiro Ninho de Empresas DNA.
A infra-estrutura, inaugurada no passado dia 3, vai permitir promover e acompanhar projectos e empresas inovadores na sua fase embrionária de start-up, instalando-as num mesmo espaço físico e colocando ao seu dispor um conjunto de valências que permitem fomentar o seu sucesso na fase inicial e consolidar a sua actividade no exterior após a saída do ninho.
Para o autarca, “a criação do 1.º Ninho de Empresas DNA é, sem dúvida, um passo decisivo no desenvolvimento do concelho, uma vez que este irá disponibilizar e concentrar, num só espaço, as condições e ferramentas ideais para a criação de novas empresas e, consequentemente, mais postos de trabalho, num contexto económico difícil.”
Apesar de “conjunto de incompreensões” no seu inicio, certo é que a DNA Cascais conta já com três anos de actividade, um modelo “completamente inédito no País, que tem cumprido todos os objectivos traçados”. Aliás, “até ao momento já foram criadas 82 empresas, investidos mais de dez milhões de euros e criados 264 postos de trabalho já a funcionar”, disse, acrescentando ainda que a DNA já está a ser replicada em outros concelhos e até mesmo fora do País, nomeadamente Cabo Verde.
Segundo Carlos Carreiras há que louvar a decisão de António Capucho, presidente da Câmara Municipal, em “ao apoiar desde a primeira hora uma iniciativa desta natureza quando teria sido mais confortável ficar na prudência”.
No entanto para o presidente da autarquia “este foi um risco assumido que valeu a pena”.
Localizado na Cruz de Popa, em Alcabideche, este espaço fornece também um serviço de incubação virtual e de arrendamento de posto de trabalho em open space, promovendo ainda a interacção entre o meio empresarial e instituições de ensino e investigação, permitindo que ambas possam usufruir das vantagens, sinergias e complementaridade que daí decorrem.
No que concerne à incubação física, para além do espaço de trabalho, as empresas contam ainda com um auditório com capacidade para 80 pessoas, salas de formação e reuniões, salas de espera para a recepção de clientes, equipamento de segurança e ainda parque de estacionamento.
Já no caso da Incubação Virtual as empresas têm a possibilidade de terem a sua sede fiscal no Ninho de Empresas e ainda de usufruírem de um serviço de atendimento telefónico. Para além disso pode ainda ser requisitado um serviço de envio de correspondência via digital ou por correio.