O Centro Cultural de Cascais foi o palco escolhido para dar a conhecer a realidade da violência nas relações entre os jovens no Concelho de Cascais através do estudo “Violência, Género e Adolescência” no dia 26 de Janeiro às 9h00.
Com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, esta investigação realizada pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE - Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, resulta da preocupação desta autarquia no conhecimento desta problemática e na procura de eventuais soluções. Desenvolvido no contexto da actividade do Fórum Municipal de Cascais contra a Violência Doméstica, o estudo «Violência, Género e Adolescência» surge integrado na estratégia de combate que vem sendo aplicada por este Fórum desde 2003, de acordo com os objectivos estratégicos do Plano Municipal de Cascais contra a Violência Doméstica 2008-2011. Identificar a presença de violência no comportamento dos jovens nas relações entre si de um modo geral e também na intimidade, constitui para os investigadores um importante indicador da consciência e do potencial de mudança dos cidadãos mais jovens, particularmente porque, embora este tipo de violência tenha vindo a merecer uma relevância crescente nos últimos anos, tem sido marginalizada nos discursos sociais, nomeadamente nos discursos educativo e científico, sobretudo se comparada com a violência conjugal.
O presente trabalho envolveu todas as escolas públicas do concelho de Cascais e respectivas comunidades educativas. As conclusões vão agora permitir lançar seis recomendações para a comunidade em geral, entre as quais se destacam a necessidade de: Abordar a violência como um fenómeno multidimensional, Centrar a atenção nos adolescentes; Conseguir a colaboração de famílias e comunidade, Aprofundar o funcionamento em rede, Colocar o debate sobre violência nos currículos, Criar uma rede de interlocutores.
O presente trabalho envolveu todas as escolas públicas do concelho de Cascais e respectivas comunidades educativas. As conclusões vão agora permitir lançar seis recomendações para a comunidade em geral, entre as quais se destacam a necessidade de: Abordar a violência como um fenómeno multidimensional, Centrar a atenção nos adolescentes; Conseguir a colaboração de famílias e comunidade, Aprofundar o funcionamento em rede, Colocar o debate sobre violência nos currículos, Criar uma rede de interlocutores.