As Termas do Estoril, encerradas há quase meio século, deverão reabrir no primeiro semestre deste ano, integradas num “spa” internacional com as valências de terapia e de bem-estar e beleza, adiantou fonte da concessionária à agência Lusa.
Inaugurado em 1918, o antigo balneário, cujas águas se acredita serem utilizadas já no século XVII, esteve aberto ao público até 1961, quando o Hotel do Parque, que o acolhia, foi demolido.
Quarenta a oito anos depois, a sociedade Estoril-Plage e a Opway Imobiliária estão a concluir o novo complexo “Elements Spa”, junto ao Casino Estoril e ao Centro de Congressos, cuja inauguração tem sido sucessivamente adiada nos últimos anos, tendo a última abertura estado prevista para o primeiro trimestre de 2008.
“O que aconteceu foi que optámos por um contrato de gestão com a Banyan Tree e os pormenores da decoração tiveram de ser alterados. Agora estamos a contar abrir no primeiro semestre, embora não possa garantir esse prazo”, esclareceu o administrador da Geoplage, da Estoril-Plage, Hugo Santos.
De acordo com este responsável, o edifício terá dois pólos distintos - um dedicado à vertente de “spa”, orientado para tratamentos de beleza e bem-estar (como massagens), e outro mais indicado para terapias preventivas ou tratamento de patologias e afecções musculares-esqueléticas, dermatológicas e respiratórias, entre outras, através de águas com cerca de 34 graus, que se presumem brotarem da serra de Sintra.
As duas vertentes não são totalmente distintas, pelo que as termas poderão também ser utilizadas num vertente mais lúdica.
Hugo Santos preferiu não revelar o custo das novas termas/“spa”, uma vez que o projecto ainda não está concluído, mas a administração da Estoril-Plage revelou, há cerca de dois anos, que o investimento seria de 21 milhões de euros e que poderia criar a longo prazo, dezenas de postos de trabalho.
Com Lusa