EDITORIAL
Somos assolados por pessimismos e mais dificuldades todos os dias. Em Portugal, na Europa e no Mundo vivem-se momentos complicados cuja solução não está (ainda) há vista. Em Bruxelas discutem-se problemas e apontam-se soluções. As consequências, mais cedo ou mais tarde, chegam a cada um de nós. Mas até que ponto somos/sentimo-nos parte integrante do grande grupo que é a Europa? Foi recentemente manchete em vários medias europeus que as grandes decisões estavam nas mãos de dois dirigentes políticos. Onde estão os restantes países? Onde está a voz do povo, do cidadão comum e anónimo que goza a prosperidade e sofre a austeridade? Serão “eles” que não nos querem ouvir ou nós que, ano após ano, não queremos saber de politiquices? Está tudo mais difícil mas não podemos baixar os braços e ver o barco afundar sozinho. Há que remar contra a maré, há que contrariar as tendências para alcançar o lugar que merecemos.